data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
A Câmara de Vereadores de Santa Maria, já foi dito aqui neste espaço, está cumprindo com o seu papel: o de fiscalização. Embora seja o óbvio e o principal a se esperar do Parlamento municipal, nem sempre foi assim que as coisas aconteciam no casarão histórico da Vale Machado. Entre iniciantes, na vida pública, e políticos ambientados e acostumados ao Legislativo, os parlamentares dessa legislatura têm o mesmo, e necessário, apetite: o de mostrar trabalho. O ganho, inegável, é para toda sociedade. Poucos, entre os 21 eleitos, destoam desse propósito. Obviamente que há espaço para bravatas, um ensejo de pirotecnia, falas comuns e, não raro, estreantes que precisam ler o próprio discurso.
No trânsito, campanhas não bastam, é preciso multar
Mas já trouxe também neste espaço o papel e o protagonismo de alguns vereadores que se destacam. Cito, porque a coluna sabe reconhecer, Roberta Leitão (PP) que não se intimida pelo fato de estar iniciando na Casa e estar à frente da chamada CPI da Covid-19. A progressista é um nome que dá fôlego e oxigênio ao partido. Até porque, historicamente, a sigla sempre foi "loteada" por caciques que já perderam o timing e, por muito tempo, impediram que sangue novo circulasse nas veias progressistas. Da mesma forma, Pablo Pacheco (PP) é o outro nome da CPI do Shopping Independência. Já na outra oposição _ essa legislatura tem duas oposições _ há a experiência do comedido e eloquente Werner Rempel (PC do B), e a juventude e o conhecimento de Ricardo Blattes (PT).
DO OUTRO LADO
O PSDB tem dificuldades de defender o próprio governo e tem no vereador Givago Ribeiro a aposta de fazer com que a sigla não só seja combativa e representativa no Legislativo, bem como ele mesmo seja o nome do partido para alçar voos maiores. Ou seja, levar Givago à Assembleia Legislativa já na eleição do próximo ano. Trabalho e trajetória o legitimam a isso.
Período de investigações de CPIs é crucial ao governo municipal
O Republicanos tem na dobradinha dos Vargas _ Alexandre (o mais votado em 2020) e o novato (na política) Getúlio _ uma atuação que, por vezes, é mais governista que os próprios tucanos. O tucanato local está perdido. Ultimamente, as falas no Parlamento são das duas oposições. O que, por tabela, esvazia o debate.